Enquanto as instituições brasileiras se calam e terceirizam seus deveres de pedir o impeachment de Bolsonaro para Alexandre Frota e Janaína Pascoal, como sabiamente registra o jornalista Luis Nassif, em seu Jornal GGN, é um haitiano que teve a coragem de enfrentar Bolsonaro e dizer cara a cara o que muitos pensam e têm vergonha de dizer: ” seu governo acabou, Bolsonaro”.
Para os que duvidam, basta interpretar a última medida de Jair Messias: nomear o general Walter Braga Netto para liderar um gabinete de crise para enfrentar o vírus, quando essas atribuições institucionais pertencem ao Presidente da República como todos os líderes mundiais estão fazendo.
Dessa forma, o Messias de Realengo enfraquece Ministro da Saúde, único membro de seu governo que a opinião pública respeita pelo excelente desempenho na crise da pandemia, e fica apenas com o papel de Bozo, o único que sabe desempenhar para deleite de sua plateia.
Então agora temos um general fardado não eleito na cadeira presidencial. Até isso, essa besta que nunca passou de um grosseiro sargento transformado em capitão está transformando o Brasil: em uma republiqueta.
Agora é esperar quando ele dará o golpe que seus seguidores tanto sonham.
Patrício Bentes
Patrício Bentes é jornalista e sociólogo