EM RELAÇÃO AO MOTIM DOS POLICIAIS MILITARES: OU MORO É SEM NOÇÃO OU QUER ARMAR O CAOS

Foi a “exploração política” dos governadores, que impediu, por enquanto, uma epidemia de sublevação de PMs por todo o país.

O Ministro da Justiça Sérgio Moro criticou a “exploração política” do episódio da greve dos policiais militares do Ceará. Referia-se à ação dos governadores, articulada pelo governador Flávio Dino, do Maranhão, de enviar tropas para o estado, se o governo federal retirasse a força nacional do estado, ameaça feita por Bolsonaro.

Certamente o anúncio do fim da GLO (Garantia de Lei e Ordem), os estímulos dos Bolsonaro ao motim, e a posição de Moro de não confrontar os amotinados, foram fatores que prorrogaram o movimento, ameaçando espalhar por outros estado.

Foi a “exploração política” dos governadores, que impediu, por enquanto, uma epidemia de sublevação de PMs por todo o país. A anomia de Moro, em relação ao motim, foi o principal estímulo aos amotinados. Sua afirmação, de que GLO (Garantia de Lei e da Ordem) não foi feita para coibir motins é absurda. A maior razão para a GLO é justamente a possibilidade de motim das policiais estaduais.

Há duas possibilidades para essa posição de Moro:

Incompetência ampla de não perceber que sua falta de pro=atividade – certamente para não descontentar seu chefe, Jair Bolsonaro – poderia fazer explodir motins policiais por todo o país.
Intenção de espalhar o caos.

LUIS NASSIF ” JORNAL GGN” ( BRASIL)

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