A nomeação de Rogério Marinho no lugar do desparecido Gustavo Canuto no Ministério do Desenvolvimento Regional (que reúne as atribuições dos antigos ministérios das Cidade e da Integração Regional) mais tira do que põe no Governo Bolsonaro, embora dê ao ex-secretário de Previdência de Paulo Guedes funções bem mais “agradáveis” na política, como a de firmar convênios com estados e municípios.
Tira do Governo, porém, porque retira Marinho do “meio-campo” entre o Congresso – e especialmente Rodrigo Maia – e o ministro da Economia, num momento em que, tanto para a reforma administrativa quanto para a tributária, isso é essencial.
Há três semanas o próprio Maia escreveu, diante de críticas ao agora ex-secretário da Previdência que “a participação do Rogério Marinho será fundamental para a aprovação de projetos de interesse do governo”.
A troca, portanto, vai exigir de Guedes que arranje outro articulador parlamentar.
O que, com o perfil de sua equipe na Economia, é algo muito difícil.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)