A INVERTIDA DO MESSIAS DE REALENGO EM MORO PARA SE PROTEGER

CHARGE DE MIGUEL PAIVA

Para variar, outra derrota de Sergio Moro nas relações políticas com Jair Bolsonaro, na decisão de não vetar a criação do “juiz de garantias” na sanção do “projeto anticrime” votado no Congresso.

Claro, ele vetou todas as medidas que poderiam aumentar o controle sobre a polícia uso de armas restritas – e sobre seu exército de difamadores na internet, não este mecanismo que reduz – ao menos isso – a possibilidade de que o juiz, no processo, torne-se cúmplice dos acusadores, Ministério Público e polícia, ao longo do processo.

Claro, Bolsonaro protege os disseminadores de fakenews e os policiais justiceiros – a turma dele – mas contraria a onipotência da magistratura e do Ministério Público que, como Moro, havia pedido o veto a este dispositivo da lei.

Elimina-se, ao menos antes de que fale o corporativismo – o juiz “dono do processo”.

Exatamente aquilo que foi Sergio Moro na Lava Jato.

Mas não o Moro ministro, que está muito longe de ser o dono de qualquer coisa.

O presente de natal do ex-juiz foi uma “invertida” no “manda quem pode, obedece quem tem (ou teve) juízo.

FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)

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