CHARGE DE LATUFF
Um tuíte da jornalista Thais Bilenky (então na Folha e hoje na Piauí) sugerem que Jair Bolsonaro não estava em Brasília no dia da morte da vereadora Mariele Franco e do motorista Anderson Gomes, apesar do registro de presença na Câmara dos Deputados.
Segundo informou a ela, por razão de uma intoxicação alimentar, o então deputado teria voltado ao Rio mais cedo. A informação foi reproduzida na Folha, em reportagem no dia seguinte, quando a repórter foi “repercutir” a morte da vereadora e um assessor do deputado disse que ele não daria declarações porque sua opinião “seria polêmica demais”.
Recorde-se que Jair Bolsonaro, recentemente, disse que nem sabia, até o assassinato, quem era Marielle.
Não há manifestação, ao que eu saiba, da jornalista, mas eu conferi a presença do seu tuíte, que reproduzo. A possibilidade de uma fraude não parece grande, pois a reportagem, no dia seguinte, usa a mesma informação sobre o suposto problema de saúde.
Insisto no ponto que pode esclarecer todas estas dúvidas: averiguar quando foi voado um dos dois bilhetes comprados por Jair Bolsonaro para o dia 14 de março de 2018, data do assassinato. Eles são da Gol e tem os códigos de identificação WQ2GUH, com destino ao Santos Dumont e YG3JQI, dirigindo-se ao Galeão.
FERENANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)