Chico Otávio e Juliana Dal Piva , de O Globo, revelam um novo vazamento de dialogos por aplicativos de celular, agora alcançando o “ex-sumido” Fabrício Queiroz, mostrando que, assim que veio à tona o escândalos das nomeações no gabinete de Flávio Bolsonaro, o “Filho 01” de Jair Bolsonaro, ele cuidou de afastar dos cargos a mulher e a mãe de um ex-policial condenado por dirigir milícias no Rio de Janeiro:
No dia em que se tornou público que era alvo de uma investigação por movimentações milionárias, 6 de dezembro de 2018, Queiroz comunicou por Whatsapp a Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, ex-mulher de Adriano Magalhães da Nóbrega, o “Capitão Adriano”, chefe de uma quadrilha de milicianos da zona oeste, que ela fora exonerada do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa (Alerj).Durante a conversa, Queiroz explicou que o motivo era o fato de que ele e Flávio eram alvo de uma investigação. Procurado, o ex-assessor confirmou a conversa e disse, por meio de seus advogados, que “tais diálogos tinham como objetivo evitar que se pudesse criar qualquer suposição espúria de um vínculo entre ele e a milícia”.Por mensagem de texto, Queiroz pediu à mulher que evitasse usar o sobrenome do miliciano. Para reforçar o pedido de cautela, encaminhou pelo aplicativo uma foto, divulgada pela mídia na época, na qual Queiroz e Flávio aparecem juntos, lado a lado, no gabinete.
A reportagem diz que os diálogos foram recolhidos do celular do celular de Danielle, apreendido pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio, durante outra operação, em 22 de janeiro deste ano, para prender prender 13 milicianos, acusados de extorsão e de homicídios.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)