Igor Gielow, na Folha, diz que “a investigação sobre a natureza dos supostos elos entre milícias do Rio de Janeiro e a família do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o chamado caso Queiroz, teve papel de destaque no surpreendente anúncio de demissão do superintendente da Polícia Federal no estado, delegado Ricardo Saadi”.
Há dois casos em que a atuação da PF está sendo contida: o assassinato de Marielle Franco por milicianos e o escândalo das “rachadinhas” de Fabrício Queiroz e suas extensões sobre o clã Bolsonaro: seu chefe Flávio e as relações com o assumido amigo de 30 anos que está na Presidência.
A adequação da PF aos desejos presidenciais e a “Vaza Jato” são os pontos centrais das tensões. Moro está sendo publicamente humilhado e as pressões visam , agora ou mais tarde, colocar a PF sob o direto comando do presidente.
Gielow diz que a última conversa entre Moro e Bolsonaro terminou aos gritos. Não é difícil imaginar quem gritou e quem saiu calado, de rabo entre as pernas.
A história, é claro, não vai parar por aí.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)