O Conselho Nacional do Ministério Público não tomou decisões sobre as reclamações contra Deltan Dallagnol.
Empurrou para a frente as duas que estavam em pauta (a reclamação de Renan Calheiros e a feita por uma entrevista atacando o STF dada à rádio CBN) e reabriu, extrapauta, a investigação derivada das revelações da Vaza Jato., que havia sido arquivada.
Foi o máximo que o corporativismo permitiu, insuficiente diante dos fatos já sabidos por todos.
Mas o necessário para que Deltan Dallagnol continue se encrencando, até porque o Supremo Tribunal Federal, até agora, vinha se contentando com a possibilidade de que o Conselho fosse o responsável por colocar freios ao subchefe da Lava Jato.
Não o fazendo, é possível que comece a prosperar a vontade de fazer isso por lá mesmo, na Suprema Corte.
Os diálogos de Dallagnol não só lhe produziram inimigos como Gilmar Mendes e Dias Toffoli.Tornaram malditas as as simpatias (e/ou mais que isso) que lhe tinham Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)