A entrevista de Leandro Demori, do The Intercept Brasil, a Reinaldo Azevedo na BandNews, trouxe uma informação concreta.
Um dos novos escândalos a serem revelados na série de publicações que está só começando é formado por diálogos entre Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e o ministro Luís Fux, do STF.
Deltan Dallagnol diz a outros procuradores que Teori Zavascki, que foi reprovador da atitude de Sérgio Moro de divulgar o diálogo ilegalmente capturado entre Lula e a ex-presidenta Dilma Rousseff, que Zavascki teria sido “enquadrado” pela repercussão negativa de sua decisão – sua casa, em Porto Alegre, foi cercada e atacada – e que estaria convencido a colaborar.
Fux, disseram eles, com a leitura dos diálogos em mensagens, diz aos promotores que está “à disposição para o que precisarem”.
A “disposição” foi transmitida a Sérgio Moro.
Foi o próprio Fux que, tempos depois, suspendeu a decisão de Ricardo Levandowski – aproveitando-se de uma interinidade de sexta-feira como presidente em exercício do STF – que impediu a entrevista de Lula à Folha e ao El País, aquela que, segundo uma das promotores da Lava jato, poderia resultar “na eleição do Haddad”.
Minha opinião: foi adiantado a reinaldo Azevedo um molho. A “piece de resistence” , o filé, ficou guardado.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)